quarta-feira, 2 de junho de 2010
Tipos de Violência Doméstica
VIOLÊNCIA FÍSICA
A violência física consiste no uso da força com o objectivo de magoar, e deixa ou não marcas evidentes. São comuns murros e bofetadas, agressões com diversos objectos e queimaduras por objectos ou líquidos quentes.
Quando as vítimas são homens, normalmente a violência física não é praticada directamente.
VIOLÊNCIA VERBAL
A violência verbal está directamente relacionada com a violência psicológica. Alguns agressores verbais dirigem os seus insultos contra outros membros da família, principalmente em momentos em que estes estão na presença de estranhos.
Em consequência da sua menor força física a mulher tende especializar-se na violência verbal mas, de facto, esse tipo de violência não é um direito exclusivo das mulheres.
A Violência Verbal existe até na ausência de palavra, ou seja, até em pessoas que permanecem em silêncio. O agressor verbal, ao ver que um comentário ou argumento é esperado para o momento, emudece e , evidentemente, esse silêncio magoa mais do que se tivesse falado alguma coisa.
Nesses casos a arte do agressor está, exactamente, em demonstrar que tem algo a dizer e não diz.
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
A Violência Psicológica, às vezes é igual ou mais prejudicial que a física.
A violência Psicológica é caracterizada por rejeição, descriminação, humilhação desrespeito e punições exageradas.
Este tipo de violência atinge uma grande percentagem de homens.
VIOLÊNCIA SEXUAL
A Violência Sexual caracteriza-se por situações de abuso, violação e assédio sexual.
É a passagem ao acto quando o outro não o deseja.
É uma agressão focalizada na sexualidade da pessoa, mas que a atinge em todo o seu ser.
As marcas físicas e psicológicas da violência sexual são frequentemente graves e não se trata apenas de ferimentos, infecções sexualmente transmitidas ou gravidezes não desejadas.
Porquê que as vítimas não deixam o Agressor??
Nós nos perguntamos por que muitas mulheres ficam presas a tais relacionamentos perigosos?
Muitos se perguntam: Por que elas não procuram ajuda? Por que não deixam o marido?
Na maioria dos casos a resposta é: medo.
O medo é uma característica marcante da violência doméstica.
É comum que os homens que maltratam as esposas as controlem com violência e então as silenciem com ameaças de morte. Mesmo que a esposa vítima de violência ganhe coragem para procurar ajuda, ela talvez nem sempre a receba.
Há uma tendência, até mesmo entre pessoas que abominam outras formas de violência, de banalizar, ignorar ou justificar a violência cometida pelos maridos.
Além disso, fora de casa o marido pode parecer agradável. Geralmente os amigos não conseguem acreditar que ele bata na esposa.
Então as mulheres perante esta situação e sem ter para onde fugir, acham que não têm alternativa senão viver com medo constante.
Como se Reconhece um Agressor
Se pratica maus tratos físicos, sexuais ou psicológicos, não há dúvidas.
Mas pode ser detectado muito antes de chegar a esta fase. É possessivo e exerce muito controlo sobre a mulher; interfere no seu dia-a-dia, nas suas relações sociais e familiares, e a desvaloriza ou insulta em público.
Antes mesmo da fase do namoro, alguns sinais podem ser alerta: condutas violentas com outras mulheres, amigos ou familiares; acessos de cólera repentinos e sem sentido.
Violência doméstica e a Infância
Crianças que foram expostas á violência mostram uma variedade de resultados negativos, precocemente
na infância.
Em termos emocionais, é habitual estas crianças manifestarem reacções de medo, agressividade, culpa, ansiedade, insegurança e confusão.
Em termos cognitivos, estas crianças apresentam uma menor capacidade de resolução de problemas, baixos níveis de realização académica e a interiorização da violência como forma de obter poder e controlo sobre os outros.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Violência nos Homens
Embora seja incomum, a violência praticada contra o homem também existe, mas o homem tende a esconder mais por vergonha.
Normalmente a violência fisica não é praticada directamente devido á habitual maior força fisica dos homens, por isso, as agressões são cometidas por terceiros, como por exemplo, parentes da mulher ou profissionais contratados para isso, ou então o homem é apanhado de surpresa, como por exemplo, durante o sono.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Notícias ( Jornal de Notícias)
Quarenta mulheres perderam a vida, este ano, vítimas de violência doméstica. Esta a conclusão de um estudo que vai ser apresentado, esta quarta-feira, no Porto, pela União das Mulheres Alternativa e Resposta.
"O ano de 2008 tem sido um ano negro da violência doméstica em Portugal". A afirmação é da União das Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), que hoje apresenta, no Porto, os dados do Observatório de Mulheres Assassinadas relativos ao corrente ano, segundo o qual, em 2008, já morreram em Portugal 40 mulheres vítimas de violência doméstica.
De facto, só em 2004 houve números próximos dos que serão apresentados hoje pela UMAR. Nesse ano, foram 42 as vítimas mortais da violência doméstica. Em 2005, foram 36 e, em 2006, foram 37 as mulheres assassinadas pelos seus companheiros ou descendentes directos. Já no ano passado, o número baixou para 21 vítimas, a maior parte das quais com mais de 36 anos de idade. Este ano, a faixa etária mais atingida é a que se situa entre os 25 e os 35 anos de idade.
Segundo a UMAR, as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto são as que registam maior número de casos de mulheres assassinadas, vítimas de violência doméstica. Só este ano, já terá havido sete homícios na Grande Lisboa e seis no Grande Porto.
Os Açores surgem em terceiro lugar, com quatro homicídios. Seguem-se Coimbra e Setúbal, com três casos cada cidade. Já Aveiro, Viseu e Portalegre terão registado dois homicídios. Foram seis as cidades que tiveram um caso: Braga, Viana do Castelo, Santarém, Leiria, Castelo Branco e Évora.
São estes números negros que fazem com que a UMAR lance, hoje, uma campanha dirigida aos homens "para se solidarizarem com as vítimas de violência, retirarem o apoio aos agressores e se demarcarem dos seus actos". A campanha denomina-se "Eu não sou cúmplice!". http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1046457
Inquéritos
Este inquérito foi realizado a 3 turmas da Escola Secundária Mães D´Água, num total de 45 alunos.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Definição de violência contra as mulheres
"Qualquer acto, omissão ou conduta que serve para infligir sofrimentos físicos, sexuais ou mentais, directa ou indirectamente, por meio de enganos, ameaças, coacção ou qualquer outro meio, a qualquer mulher, e tendo por objectivo e como efeito intimidá-la, puni-la ou humilhá-la, ou mantê-la nos papéis estereotipados ligados ao seu sexo, ou recusar-lhe a dignidade humana, a autonomia sexual, a integridade física, mental e moral, ou abalar a sua segurança pessoal, o seu amor próprio ou a sua personalidade, ou diminuir as suas capacidades físicas ou intelectuais”
(Declaração sobre a Eliminação de todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, O.N.U, 1993)
(Declaração sobre a Eliminação de todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, O.N.U, 1993)
segunda-feira, 19 de abril de 2010
"Violência Doméstica é a violência, explícita ou velada, praticada dentro de casa, usualmente entre parentes. Inclui diversas práticas, como violência e o abuso sexual contra crianças, violência contra a mulher, maus-tratos contra idosos, e a violência sexual contra o parceiro."
"O Código Penal Português prevê e pune os crimes de violência doméstica.
Com as alterações ao Código Penal, introduzidas pela Lei n.º 7/2000, de 27 de Maio, o crime de maus tratos passou a assumir a natureza de crime público, o que significa que o procedimento criminal não está dependente de queixa por parte da vítima, bastando uma denúncia ou o conhecimento do crime, para que o Ministério Público promova o processo. "
Com as alterações ao Código Penal, introduzidas pela Lei n.º 7/2000, de 27 de Maio, o crime de maus tratos passou a assumir a natureza de crime público, o que significa que o procedimento criminal não está dependente de queixa por parte da vítima, bastando uma denúncia ou o conhecimento do crime, para que o Ministério Público promova o processo. "
As mulheres estão cada mais, a impor-se sobre o que acham justo... já lá vai o tempo em que nos tínhamos que sujeitar a tudo...
Não deixa de ser um verdadeiro massacre para a mulher, e para as crianças que vivem debaixo do mesmo tecto. Todos se apercebem mas ninguém quer saber... encobrem-se num manto ... vai-se lá saber porque, quando maioritariamente "metem a colher onde não são chamados", e quando deviam ser chamados... não "metem a colher"!?
Numa verdade dura de engolir, existem mulheres que sofrem um vida toda... outra dizem "apenas um vez... foi 1ª e ultima". Crianças que crescem com medos, que sentem dificuldades em socializarem com um mundo, mundo esse que lhe deu um ambiente em casa digno de um filme de terror.
Esperar mais para quê. Vamos tornar a humanidade mais humana... mais digna de viver.
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